Veja como fazer remarketing no Google Ads, como ajuda a potencializar as conversões da sua empresa e o momento certo de usar essa estratégia.
Remarketing no Google Ads: como fazer e ter bons resultados?
O remarketing no Google Ads é uma ferramenta digital que entrega anúncios personalizados a pessoas que já tiveram algum tipo de contato ou interação anterior com uma determinada marca ou site. O objetivo é reativar esse relacionamento e incentivá-las a efetivar a compra.
Para esse conceito ficar mais claro, sabe quando você pesquisa algo na internet —, um smartphone, por exemplo — e a partir daquele momento tudo o que acessa na web passa a mostrar esse produto por meio de banners, posts e afins? Essa sensação de “perseguição” nada mais é do que uma estratégia de remarketing.
Uma vez que o potencial cliente entra em contato com o anúncio original, um cookie fica armazenado em seus dispositivos e isso permite ao Google enviar novas propagandas sobre o produto e/ou serviços a essa pessoa.
Essa é uma ótima estratégia para aumentar a presença da marca, impulsionar conversões e, até mesmo, para fidelizar clientes.
Porém, para chegar a resultados assim, é essencial saber quando e como fazer remarketing no Google Ads. E é justamente sobre isso que falaremos neste artigo. Siga a leitura e confira!
Quando fazer remarketing no Google Ads?
Existem alguns momentos e objetivos que são, particularmente, mais favoráveis para usar essa estratégia. Entre os principais estão:
- reengajar leads;
- recuperar carrinhos abandonados;
- ampliar o alcance de campanhas sazonais;
- otimizar anúncios a partir de uma base de dados, por exemplo, comportamento dos consumidores;
- atingir grupos específicos de potenciais clientes;
- promover produtos visualizados, mas que não foram comprados.
Como fazer remarketing no Google Ads? 5 passos
Para fazer remarketing no Google Ads, existem alguns passos essenciais de serem seguidos, que são:
- definição do tipo de campanha;
- escolha do formato de segmentação;
- criação da tag de remarketing no Google Ads;
- realização de testes;
- identificação de oportunidades de melhoria e otimização.
Vamos aos detalhes?
1. Definição do tipo de campanha
Uma das grandes vantagens do remarketing do Google é que existem diversos formatos de campanhas. Isso ajuda bastante a encontrar a mais alinhada com seu objetivo, modelo de negócio e perfil de público-alvo.
Entre as opções estão:
- remarketing padrão: apresenta os anúncios em aplicativos e sites que fazem parte da Rede de Display;
- remarketing dinâmico: mostra anúncios de produtos e/ou serviços a pessoas que já visitaram o site da sua empresa;
- remarketing em vídeo: são anúncios no Google para quem já interagiu com seu site ou canal;
- remarketing para aplicativo móvel: exibe anúncio em outros apps para pessoas que já interagiram com o do seu negócio;
- lista de e-mails: usa como base os e-mails trocados com clientes para exibir anúncios quando eles pesquisarem no Google, usarem o Gmail ou o YouTube.
2. Escolha do formato de segmentação
Com o tipo de campanha decidido, o passo seguinte consiste em definir para quem os anúncios devem ser apresentados. A ideia aqui é escolher a sua audiência e, para isso, você pode considerar critérios como:
- produto/serviço que quer divulgar;
- informações demográficas e/ou geográficas do público-alvo;
- pessoas que montaram o carrinho de compra virtual, mas não fecharam o pedido.
Essas são apenas sugestões. A dica que damos é definir os critérios de acordo com o que é mais interessante para a sua estratégia e para o que pretende alcançar.
3. Criação de tag de remarketing no Google Ads
Entender o que é tag de remarketing no Google Ads é essencial para este terceiro passo. Consiste em um código que precisa ser instalado no site da sua empresa, e que funciona como um rastreador invisível.
É esse recurso que identifica quem acessou as páginas e salva diversas informações e dados que serão usados como base para exibição dos anúncios.
O próprio Google ensina como incluir tags no site. Porém, em linhas gerais, consiste em:
- acessar a conta no Google Ads;
- clicar no menu suspenso “biblioteca compartilhada” no menu da seção;
- acessar “gerenciador de públicos-alvo”;
- em seguida em “suas fontes de dados”;
- após em “configurar tag”.
4. Realização de testes
Testes são a base de definição de boas estratégias de marketing, sejam elas quais forem, e na execução de remarketing são igualmente importantes.
A segmentação, por exemplo, você pode definir dois grupos semelhantes de público-alvo, com apenas alguns pontos distintos, a fim de descobrir qual abordagem gera mais engajamento.
Essas experiências podem ser feitas com outras partes que compõem o remarketing, como tipo de campanha, produto/serviço divulgado, entre outras características.
5. Identificação de oportunidades de melhoria e otimização
A partir dos testes você também tem uma ótima oportunidade de melhorar seus anúncios, considerando a análise dos resultados.
Para saber o que está dando certo e pode ser mantido, e o que precisa de ajustes, use indicadores de desempenho, como:
- Taxa de cliques (CTR)
- Custo por clique (CPC)
- Taxa de impressões
- Índice de qualidade
Além disso, use a própria plataforma Ads do Google para mensurar os resultados. Inclusive, é possível ativar o remarketing e os recursos de relatórios de publicidade no Google Analytics.
Basicamente, o passo a passo dessa ativação consiste em:
- fazer login na conta do Google Analytics.
- clicar em “administrador”;
- ir até a propriedade que quer ativar o recurso;
- clicar em “informações de acompanhamento” e, em seguida, em “coleta de dados”;
- após, ativar definindo “remarketing e recursos de relatórios de publicidade” como “ativado”.
Gostou de conhecer melhor essa ferramenta Ads oferecida pelo Google? Você tem a opção de ativá-la por conta própria. Porém, se precisar de uma ajuda, conte com a a/b Lab e fique com tempo livre para se dedicar a outras estratégias tão importantes quanto essa para o crescimento da sua empresa.